1 de abril de 2016 - Antonio Carlos Teixeira Alvares
A empresa que transformou funcionários em inventores
Fui procurado pelo jornalista Ítalo Rufino do Diário do Comércio, para falar sobre organização guiada por ideias, particularmente sobre a Brasilata, fabricante de latas de aço onde fui CEO por 37 anos e hoje sou acionista e vice-presidente do Conselho de Administração. A indicação foi da Fundação Getúlio Vargas onde sou professor do Departamento de Produção e Operações e membro fundador do Fórum de Inovação FGV/EAESP.
A reportagem, publicada em 31/03/2016, focaliza o conceito de inovação a partir de todas as pessoas. Para tanto, porém, seria necessária uma significativa mudança cultural dos dirigentes que devem admitir que todos possam dar boas ideias, inclusive os soldados rasos e não apenas os generais.
De acordo com a literatura especializada, em princípio, nas empresas que mantêm programas internos de sugestões de alto desempenho, cerca de 80% das ideias são provenientes de funcionários que atuam no chão de fábrica. Geralmente as ideias são simples e resolvem entraves do dia a dia. Portanto, são inovações incrementais que geram melhorias contínuas dentro da empresa.
Aos interessados no assunto recomendo acessar o link abaixo para ler a reportagem na íntegra.
Funcionarios são inventores Diario do Comercio
Durante algum tempo tive a oportunidade de conviver com o processo de incentivo e captação de ideias oriundas das pessoas com quem convivemos e delas pouco se espera, entretanto a cada dia de convivência se percebe a capacidade criativa e principalmente da grande vontade de participar do sistema de melhorias constantes.
É necessário ter e desenvolver a percepção para canalizar as sugestões para o bem comum, aos comandantes de todos os níveis da organização é atribuída a responsabilidade de valorizar e incentivar o processo esquecendo que tudo poderia ser melhor se as ideias fossem de si próprios, assim tudo se transforma como uma exponencial.
A somatória de ideias vindas da base provocam um grande sentimento participativo na organização o que significa obter muitos sócios “empreendedores” unidos no fim comum “ o sucesso”.
Acreditoo muito na eficiência de programas de incentivo à implementação de ideias advindas da operação. Implementei na empresa em que trabalaho atualmente um programa similar e é realmente impressionanate a força que a empresa ganha quando consegue abrir esse espaço para que os funcionários da base implementem ideias de melhoria em seu dia a dia. Além dos ganhos em produtividade, reduções de despesas e custos, há impactos positivos no engajamento da tropa com a empresa. O grande desafio é como implementar um bom porcentual das idieas sugeridas para que o programa sempre esteja vivo.
Caro Cezar, somos da mesma opinião. caso vc quera conhecer mais a respeito d nossa experiencia indico o site da minha empresa, especializada no assunto:
http://www.actapar.com.br
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